Winston Smith trabalha no Ministério da Verdade, na Oceania. Em 1984, este país (que se trata de um aglomerado dos países que conhecemos hoje) é totalmente controlado pelo Estado, na figura do Grande Irmão, e vive em constante guerra com a Lestásia ou Eurásia.
O papel de Smith neste Ministério é, ironicamente, manipular todos os registros existentes na Oceania, de forma que sempre favoreçam o Estado, em retrospecto.
"Quem controla o passado, controla o futuro; Quem controla o presente, controla o passado"
Cotidianamente, pessoas que demonstram maior percepção da realidade deixam de existir. Não apenas somem, mas também são apagados todos os seus registros, como se não houvessem nunca estado presentes da face da Terra. O governo também se mostra intensamente empenhado em aprimorar mais e mais a Novilíngua, idioma oficial do Ingsoc, que aos poucos reduz o número de palavras oficiais no dicionário e diminui consigo a articulação da população.
O clima é de tensão permanente, pelo menos para Winston, que simplesmente não consegue fingir que acredita em tudo que o Grande Irmão lhe empurra goela abaixo.
Em meio a uma realidade onde tudo é visto pelo governo através das Teletelas (olhos e boca do Grande Irmão, que tudo vêem) e absolutamente tudo é distribuído e controlado pelo governo (inclusive informação), Winston compra um diário e uma caneta no bairro dos proles (parcela marginalizada da população) e começa a escrever sua percepção do que ocorre.
Aí a sua rotina antes arrastada e inerte começa a se modificar.
"1984" é outro grande clássico de Orwell. O livro é curto e a leitura é muito fácil e envolvente. A narrativa de Orwell é tão realística que nos causa o incômodo e tensão vividos por Smith. Novamente o autor escreve realidades distópicas e metafóricas para um péssimo destino de uma sociedade socialista, confundindo a maior parte dos leitores que podem não saber que ele era um defensor ferrenho desse regime. Leitura obrigatória para quem quer abrir os horizontes a respeito de como o mundo funciona, visto que, vez ou outra vemos salpicadas aqui e ali esses "absurdos" que ele descreveu sendo postos em prática.
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