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domingo, 20 de fevereiro de 2022

The Buk's on the table - Carlos Jr

Em "The Buk's on the table" acompanhamos talvez a noite mais esquisita da vida de Leo (que não é de Leonardo, é de Leonel), um cidadão classe média medíocre. Uma briga cotidiana com sua esposa resultou com ela e as crianças irem dormir na casa da vó. Pronto. Agora Leo tem a noite livre das obrigações e da rotina de casal e de pai. Resolve ir ao happy hour com os amigos do trabalho, uma coleção bastante diversa de personalidades.

Lá pelas tantas, depois de misturar várias rodadas de cerveja com uma garrafa inteira de cachaça, Leo resolve voltar ao seu lar. Mas só quando já tinha andado uma grande parte do caminho, percebeu que havia esquecido seu blazer no bar, com o celular no bolso. O blazer, que se dane, o aparelho de celular também. O que pegava mesmo era perder as fotos das crianças que não tinham sido mandadas para nuvem. A infância inteira das crianças estava catalogada ali. Ele precisava pegar o celular de volta. 

Voltando ao bar, seu blazer não estava mais pendurado na cadeira, mas sim ornando o visual de um cidadão em situação de rua. E foi aí que um trabalhador de classe média completamente bêbado se viu fazendo amizade e negociando com um grupo de moradores de rua e usuários de crack para ter o celular de volta. A história vai tomando caminhos tão tensos e absurdos, que você só fica torcendo para tudo acabar logo, mas se divertindo horrores às custas da dignidade do Leo enquanto não acaba. 

Este foi o primeiro livro do Carlos que li e posso dizer, sem absolutamente nenhum viés, ele beira o genial. O narrador em primeira pessoa é um personagem quase à parte do Leonel. É crítico, ácido, às vezes com um humor bobo típico de tiozão. E nessa nudez dos pensamentos e da alma de Leo, Carlos tece crítica social em cima de crítica social sem você nem mesmo perceber. Aliás, é bem importante estar atento às sátiras dessa obra, senão você pode acabar confundindo os pensamentos de Leo com de Carlos.

Vale super a pena. 

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Deixa Eu Te Contar - Raquel Mariano Linhares


Para cego ver: Um parque num dia claro, céu azul, gramas verdes. um banco de madeira e pés de ferro no primeiro plano a esquerda e árvores ao fundo.Primeira obra da Raquel Linhares, que vocês já conhecem aqui no blog pelas ótimas resenhas de livros e já sabem a qualidade do que escreve. 

Deixa eu te contar me transporta para meados de 2010 onde ainda lia o querido blog dessa amiga e imaginava as situações excepcionais que ocorriam com ela. Foi uma ótima forma de recordar daquela época e só por isso já agradeço. 

domingo, 2 de julho de 2017

A Longa e Sombria Hora do Chá da Alma - Douglas Adams

Kate Schechter é uma nova iorquina vivendo em Londres e tentando ir para a Noruega. Por que ela está tentando ir para Noruega, ninguém entende, mas isso também não importa porque o terminal de atendimentos é atingido por um raio e ela vai parar mesmo é no hospital. 

No mesmo dia, Dirk Gently, detetive de investigações holísticas, se atrasa fatalmente para o encontro com seu mais novo cliente e mais novo defunto da cidade. Este último título, vale mencionar, ele não teria, caso Dirk tivesse feito o mínimo esperado de um britânico e chegasse pontualmente ao seu compromisso.

Numa batida de carro, o destino de ambos se cruzam. Através de diálogos hilários e aquela capacidade que só Douglas Adams tem de descrever as situações da forma mais absurda e absurdamente cômica possível, tudo se conecta de uma forma... bem, holística, com direito a deuses nórdicos, ataques inexplicáveis de águias e uma geladeira que não é aberta há anos. 

O Grande Mentecapto - Fernando Sabino

José Geraldo Peres da Nóbrega e Silva era um menino como qualquer outro criado em Rio Acima, interior do estado de Minas Gerais. Fugia para tomar banho de rio com os amigos e aprontar todo tipo de travessura pela cidade. Parte de uma família extensa, com incontáveis irmãos, o seu mais promissor prognóstico era o de tocar o  pequeno comércio da família no futuro. 

Contudo, Geraldo era audacioso, e numa tediosa tarde resolveu assombrar todos os seus amigos com uma aposta: faria o trem parar na estação abandonada da cidade, onde havia anos que ele não parava.

Venceu a aposta, porém seu ato não passou sem maiores consequências. E certo de que a desastrosa consequência havia sido sua culpa, resolveu abandonar seu destino antes determinado e entrar para o seminário. Quando sua vida parecia ter finalmente entrado nos eixos, uma enorme confusão em Mariana, cidade onde ficava  o seminário, o fez largar a futura batina e seguir sem rumo pelo estado de Minas Gerais.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently - Douglas Adams

O mundo é realmente um lugar misterioso. Um monge eletrônico aparece do absoluto nada na Inglaterra montado em sua égua, um empresário com muito a falar e poucos amigos desaparece também do absoluto nada, um sofá entalou na curva da escada de um prédio e parece não haver modo de movê-lo nem para cima nem para baixo, um professor universitário apresenta uma estranha propensão a fazer mágicas nas mesas de reunião e um programador tem plena convicção de que entender o que sua namorada espera dele é, esse sim, o maior mistério da humanidade. 

No meio dessa confusão, aparece Dirk Gently, um investigador exótico que acredita que todos os fatos do universo estão conectados, inclusive os listados acima.

sexta-feira, 30 de março de 2012

E Tem Outra Coisa... - Eoin Colfer

"E Tem Outra Coisa..." é o sexto livro da trilogia de cinco do Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams (sim) e foi escrito após sua morte. "Como?", você me pergunta. Não, não foi psicografia ou qualquer outro meio mediúnico, mas sim Eoin Colfer (autor da série Artemis Fowl), que se viu encarregado de realizar tal tarefa.

Obviamente todos os fãs alucinados de Douglas Adams torceram o nariz pra essa ideia, da mesma forma que os fãs alucinados de qualquer livro ou saga se comportam quando resolve surgir uma adaptação pro cinema, por exemplo. Simplesmente não há maneira de ficar totalmente fiel aos originais, pelo fato óbvio que de que não foi Douglas Adams que escreveu.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Praticamente Inofensiva - Douglas Adams

No último livro da saga escrito por Douglas Adams, os personagens começam suas histórias individualmente.
Arthur Dent, por exemplo, anda vagando pela galáxia tentando encontrar algum lugar em que se encaixe para estabelecer moradia. Visitou videntes, consultou uma empresa de realocação e acabou indo parar num planeta pacato por acidente.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes - Douglas Adams


Arthur Dent está de volta à Terra, desta vez no seu próprio tempo e não 2 milhões de anos antes dela ser destruída pelos vogons para a construção de uma via expressa hiperespacial, como da última vez.

Mas peraí, tem alguma coisa errada nessa frase? Tem sim! Como ele voltou pra Terra se ela havia sido destruída? Por que tudo estava absolutamente normal? Que história é essa de alucinação coletiva e lapsos de insanidade que a população diz ser armação da CIA? E o mais importante, onde estão os golfinhos? 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Vida, o Universo e Tudo Mais - Douglas Adams

No terceiro livro da trilogia de cinco, Arthur e Ford pegam carona num sofá e saem da Terra pré-histórica (onde passaram os últimos 5 anos), sendo materializados no meio de um campo de Cricket na Inglaterra da Terra atual, dois dias antes dela ser destruída pelos vogons para a construção de uma via expressa hiperespacial. Além do óbvio tumulto que a aparição de dois caras maltrapilhos num sofá no meio do campo de Cricket usualmente causaria, a partida ainda foi particularmente emocionante por contar com a participação de robôs malignos destruidores vindos do Planeta Krikkit (o nome do planeta é apenas uma dessas coincidências absurdas do universo).

O Restaurante no Fim do Universo - Douglas Adams


Após passar quase 4 meses envolvida numa trama tensa e extensa (O Historiador), resolvi reler a saga do Guia do Mochileiros das Galáxias de Douglas Adams, que sempre me proporciona muitas risadas e caretas de incredulidade.

Como já postei a resenha do primeiro livro da trilogia de cinco (como o próprio autor gosta de chamar), resolvi continuar as resenhas a partir do segundo livro da saga, O Restaurante no Fim do Universo.

No último livro, Zaphod descobre que tentou esconder de si mesmo um plano, cauterizando sinapses dos seus próprios cérebros (ele possui 2). No presente livro, Zaphod é constantemente lembrado que precisa completar a sua missão, mesmo sem saber qual ela é e mesmo sem de fato querer saber do que se trata essa tal missão, o ex-presidente da galáxia recebe ordens vagas de suas memórias e acaba evoluindo na sua busca.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os três mosqueteiros - Alexandre Dumas

Acho que o maior cuidado que devemos ter na hora de ler um clássico é escolher uma boa edição. Nem todo mundo se preocupa com isso, mas é fundamental para que você entenda perfeitamente a obra e goste dela como deve gostar. Passeando pela livraria, encontrei essa versão "pocket" de "Os três mosqueteiros", de Alexandre Dumas, da Editora Zahar. Tudo me chamou a atenção: capa dura, imagem linda, livro de boa qualidade, marcador de pan, prêmio de tradução e preço baixo. Era a minha hora de ler Dumas.

sábado, 2 de abril de 2011

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom - Sophie Kinsella

Rebecca é uma jornalista que trabalha para uma revista sobre economia, mas que não tem absolutamente controle nenhum sobre suas finanças. Além de compradora compulsiva, ela também se mostra uma mentirosa compulsiva, entrando numa bola de neve que vai crescendo e crescendo com o (des)enrolar da trama.

Becky, como qualquer pessoa viciada, está sempre arranjando uma desculpa pra si mesma para realizar uma compra qualquer. Quando está feliz, compra. Quando está triste, compra. Quando tudo dá certo, compra para comemorar. Quando tudo dá errado, compra para afogar as mágoas. E compra qualquer coisa: maquiagem, roupas, utensílios para a casa, e vai acumulando inúmeras coisas que ela nunca usou e pacotes que nem sequer abriu. 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Restaurante no Fim do Universo – Douglas Adams

Olá, amigos leitores.

Terminei mais uma etapa da galáctica jornada de Arthur Dent junto de seu amigo Beltaguesiano Ford Perfect.

Nesse livro podemos continuar desfrutando do grande humor crítico que paira nos títulos do Douglas Adams e com as loucuras que só podem acontecer com essa dupla de mochileiros.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Guia do Mochileiro das Galáxias – Douglas Adams

Saudações, amigos leitores.

O Guia do Mochileiro das Galáxias é realmente um livro fora de série, com uma leitura fácil e muito agradável Douglas Adams literalmente nos leva para outros mundos.

A cada página que passamos somos levados a torcer para que Arthur consiga compreender o que tem acontecido ao seu redor e esqueça suas tristezas e mazelas.

NÃO ENTRE EM PÂNICO! Vamos para uma grande aventura!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os Espiões - Luis Fernando Veríssimo

Você pode não ter se surpreendido com “As Mentiras Que os Homens Contam”, ou pode ter passado várias aulas de matemática lendo “Comédias Para se Ler na Escola”. Não importa, porque o Veríssimo romancista não é o mesmo Veríssimo cronista, a não ser pelo senso de humor inteligente e a boa escrita. “Os Espiões”, o último livro do autor, lançado no ano passado, com certeza merece destaque para quem gosta de ficção e de investigação leve.


domingo, 9 de dezembro de 2007

As Fábulas de Esopo - Esopo

As Fábulas de Esopo é um livro extraordinário!

Esopo foi um escravo liberto que no século VI antes de Cristo contava histórias usando animais; fábulas. Suas histórias sempre tinham uma tirada moral. O mais interessante é que Esopo não escreveu nenhuma de suas fábulas, elas foram contadas durante gerações, até que alguns resolveram escrevê-las tempos depois.

Apesar das histórias terem mais de mil anos as lições continuam atuais. Diria que é um dos meus livros de cabeceira, e recomendo a todos que buscam lições para as mais variadas situações da vida. Editora L&PM Pocket.

domingo, 28 de outubro de 2007

As Intermitências da Morte - José Saramago

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

Bom, o Bob pediu uma ajuda aqui com esse blog. Como eu tenho memória de ameba, só vou poder escrever sobre os livros que acabaram de ser lidos, pois do resto eu só lembro a trama mesmo. Nem o nome dos personagens eu lembro.

Mas o livro em questão é um dos meus preferidos e eu já o li 4 vezes. E continuo rindo das mesmas piadas. Então por obrigação eu tenho que saber pelo menos os nomes dos personagens. Vou falar sobre O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Para as pessoas que viram o filme e torceram o nariz logo que eu anunciei o nome do livro, um recado: o filme é uma bosta! Tá, eu ri, mas só pq eu li o livro e entendia as piadas. Quem não leu o livro não entende lhufas.

Mas como isso aqui não é um blog sobre filmes, e sim sobre livros, continuarei.

Tudo acontece quando Arthur Dent um dia acorda e percebe que irão demolir sua casa pra construir uma via expressa que passaria por ela. Resolve protestar contra a falta de informação que teve a respeito do destino da sua própria casa e se põe deitado na frente de todos os tratores por algumas horas. Mas só mesmo a genialidade e excentricidade de seu amigo Ford Prefect o fazem sair dali pra algum motivo dito maior. Nesse momento, Arthur descobre que Ford é um alienígena e que os Vogons irão destruir a Terra pra construção de uma via expressa hiperespacial que passaria por aquele ponto.

Ford e Arthur conseguem sair da Terra pegando carona numa nave Vogon e daí começa toda a história e aventuras que eles irão passar.

Mas calma, leitor, esse livro não é infantil muito menos imbecil. Na verdade, a história em si é o que menos importa. O que me entretém ao máximo é que Douglas Adams (o autor) consegue transformar cada parágrafo num contingente absoluto de ironias e gozações com o comportamente humano (traduzindo: humor britânico de primeiríssima). No começo você pode até se confundir com tantos nomes de galáxias e planetas e povos e etc, todos bizarríssimos! Mas aí você faz como eu e ignora-os. Os nomes não têm importâncioa alguma, tal como a história.

Aconselho a todo mundo que gosta de um humor sem escrúpulos e também não faz muita questão do que chamamos de "moral e bons costumes". Excelente!

Agora eu vou reler o resto da coleção (+ 4 livros), com licença.